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dc.creatorPINTO, Júlio César Aranha Serra-
dc.date.accessioned2024-08-28T19:27:23Z-
dc.date.available2024-08-28-
dc.date.available2024-08-28T19:27:23Z-
dc.date.issued2024-06-19-
dc.identifier.citationPINTO, Júlio César Aranha Serra. O movimento da supremacia masculina e propagação de ódio nas redes: um ensaio sobre a cultura Incel. São Luís: Centro Universitário UNDB, 2024.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.undb.edu.br/jspui/handle/areas/1270-
dc.description.abstractIn this paper, the origin of the male supremacist movement and its trajectory, which today constitutes a contemporary manifestation of hatred and misogyny seeking to revive outdated standards of toxic masculinity, will be exposed. Using the methodology of the hypothetical-deductive method, the study raises hypotheses about the motivations and behaviors of this movement, testing them with empirical data and qualitative analyses. The movement arises in reaction to the growing autonomy of women and the redefinition of expectations in the professional world, challenging men who have not kept pace with this evolution. These men, often gathering on the internet, expect women to submit sexually, even without conforming to the old gender stereotypes. In the online community, the term "incel" (short for "involuntarily celibate") refers to men who consider themselves unable to find romantic or sexual partners despite desiring such relationships. They share frustrations in forums, expressing feelings of sexual and social exclusion, often fueled by an ideology that deems social norms favoring physically attractive and successful men as unfair. This incel subculture includes beliefs such as "hypergamy" (the idea that women prefer partners of superior status) and "Red pill" (a reference to the movie "Matrix," indicating an alleged awareness of the distorted reality of relationships). Some members advocate extreme and misogynistic ideas, blaming society and women for their romantic difficulties. Extreme violence cases perpetrated by individuals identified as incels highlight the transformation of personal frustration into hatred and aggression. The internet, by promoting global connections, also facilitates the spread of hate speech, challenging traditional concepts of community and raising questions about freedom of expression and digital responsibility. Historically, the gender hierarchy in Western society has privileged men. In the 19th century, women were subjugated, and power spaces were dominated by men. Today, the frustration of men who do not adapt to social changes manifests in movements like the manosphere, which includes ideologies like Redpill, Mgtow, and incel. In Brazil, forums like DOGOLACHAN influence men to commit hate attacks, exalting the image of the white heterosexual man. These forums are monitored by the police due to the incitement of violence against minorities. The internet shapes contemporary human life, challenging traditional concepts of community and raising ethical questions about the spread of hate speech and online responsibility, resulting in cybercrimes. This study highlights the urgency of understanding both the potentials and challenges of digital influence on our collective experience.en
dc.languageporen
dc.publisherCentro Universitário - UNDBen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.subjectRed-pillen
dc.subjectDogolachanen
dc.subjectMisoginiaen
dc.subjectMisogynyen
dc.subjectMachosferaen
dc.subjectMansphereen
dc.subjectÓdioen
dc.subjectHateen
dc.titleO movimento da supremacia masculina e propagação de ódio nas redes: um ensaio sobre a cultura Incelen
dc.title.alternativeThe male supremacy movement and the spread of hate on social media: an essay on Incel cultureen
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursoen
dc.contributor.advisor1SOUSA, Arnaldo Vieira-
dc.contributor.referee1CABRAL, Nadson Daniel de Araújo-
dc.contributor.referee2ROCHA, Felipe José Nunes-
dc.description.resumoNo presente trabalho, será exposta a origem do movimento supremacista masculino e sua trajetória, que hoje configura uma manifestação contemporânea de ódio e misoginia que busca resgatar padrões antiquados de masculinidade tóxica. Utilizando a metodologia do método hipotético-dedutivo, o estudo levanta hipóteses sobre as motivações e comportamentos desse movimento, testando-as com dados empíricos e análises qualitativas. O movimento surge em reação à crescente autonomia das mulheres e à redefinição das expectativas no mundo profissional, desafiando homens que não acompanharam essa evolução. Esses homens, frequentemente reunidos na internet, esperam que as mulheres se submetam sexualmente, mesmo sem corresponder aos antigos estereótipos de gênero. Na comunidade online, o termo "incel" (abreviação de celibatário involuntário) refere-se a homens que se consideram incapazes de encontrar parceiros românticos ou sexuais, apesar de desejarem esses relacionamentos. Eles compartilham frustrações em fóruns, expressando sentimentos de exclusão sexual e social, muitas vezes alimentados por uma ideologia que considera injustas as normas sociais que favorecem homens fisicamente atraentes e bem-sucedidos. Essa subcultura incel inclui crenças como "hipergamia" (a ideia de que mulheres preferem parceiros de status superior) e "Red pill" (uma referência ao filme "Matrix", indicando uma suposta consciência sobre a realidade distorcida dos relacionamentos). Alguns membros defendem ideias extremas e misóginas, culpando a sociedade e as mulheres por suas dificuldades românticas. Casos de violência extrema perpetrados por indivíduos identificados como incels evidenciam a transformação da frustração pessoal em ódio e agressão. A internet, ao promover conexões globais, também facilita a propagação de discursos de ódio, desafiando conceitos tradicionais de comunidade e levantando questões sobre liberdade de expressão e responsabilidade digital. Historicamente, a hierarquização de gênero na sociedade ocidental privilegiou os homens. No século XIX, as mulheres eram subjugadas, e os espaços de poder eram dominados por homens. Hoje, a frustração de homens que não se adaptam às mudanças sociais se manifesta em movimentos como a machosfera, que inclui ideologias como Redpill, Mgtow e incel. No Brasil, fóruns como DOGOLACHAN influenciam homens a cometer ataques de ódio, exaltando a imagem do homem hétero branco. Esses fóruns são monitorados pela polícia devido ao incitamento de violência contra minorias. A internet molda a vida humana contemporânea, desafiando conceitos tradicionais de comunidade e levantando questões éticas sobre a propagação de discursos de ódio e a responsabilidade online, resultando em crimes cibernéticos. Este estudo destaca a urgência de entender tanto as potencialidades quanto os desafios da influência digital em nossa experiência coletiva.en
dc.publisher.countryBrasilen
dc.publisher.departmentUNDBen
dc.publisher.initialsUNDBen
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASen
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